“TIREM SUAS MÃOS!”: Milhares vão às ruas nos EUA e no mundo em protesto contra Trump
- Redação Renalice Silva - Geral
- há 3 dias
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Atualizado: há 2 dias
Manifestantes denunciam autoritarismo, cortes em direitos sociais e ataques à democracia; protestos marcam maior mobilização desde retorno de Trump ao poder

Milhares de pessoas saíram às ruas neste sábado (5) em diversas cidades dos Estados Unidos e do mundo para protestar contra o presidente Donald Trump. A mobilização, considerada a maior desde o retorno do republicano à Casa Branca no final de janeiro, teve como foco o repúdio às políticas adotadas em seu novo mandato.
Em Washington, uma faixa gigante com a frase “Tirem suas mãos!” dominava os arredores da Casa Branca, enquanto manifestantes empunhavam cartazes com dizeres como “Não é meu presidente”, “Parem o mal” e “O fascismo chegou”. Mais de 5 mil pessoas se reuniram no National Mall, com a presença de líderes políticos do Partido Democrata e ativistas sociais.

“Despertaram um gigante adormecido, e ainda não viram nada”, afirmou o ativista Graylan Hagler, de 71 anos, durante o ato. “Não vamos nos sentar, não vamos nos calar e não vamos embora.”
Em várias partes do país, cidades como Houston, Atlanta e Minnesota também registraram grandes aglomerações. Em Atlanta, a manifestação tomou conta das principais avenidas da cidade, enquanto em Houston, no Texas, milhares protestavam com gritos de ordem e cartazes críticos ao governo.
Jane Ellen Saums, de 66 anos, disse estar “aterrorizada” com a redução da máquina pública conduzida por Trump em parceria com o bilionário Elon Musk. “Tudo está sendo atropelado: o meio ambiente, os direitos individuais, o futuro do nosso país.”

Os protestos ultrapassaram as fronteiras americanas. Em Paris, cerca de 200 manifestantes – a maioria cidadãos americanos – se reuniram na Praça da República. Em Berlim, grupos se concentraram em frente a uma concessionária da Tesla, ligada a Musk, pedindo o “fim do caos”. Em Roma e Londres, os protestos seguiram o mesmo tom de resistência e defesa da democracia.
As manifestações foram convocadas por uma ampla coalizão de grupos progressistas, incluindo organizações como MoveOn e Women's March, e aconteceram em mais de mil cidades nos Estados Unidos. A principal mensagem: defender direitos sociais, ambientais e democráticos frente a um governo visto por muitos como autoritário e retrógrado.
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