Sorriso Sinistro: Suspeita Ri Durante Depoimento sobre Assassinato de namorado com Brigadeiro Envenenado
Delegado se surpreende com comportamento de Júlia Andrade Cathermol Pimenta, procurada pela justiça após depoimento inquietante.
A frieza de Júlia Andrade Cathermol Pimenta, suspeita de assassinar o namorado Luiz Marcelo Ormond com um brigadeirão envenenado, deixou o delegado Marcos Buss da 25ª DP (Engenho Novo) perplexo durante seu depoimento. Imagens gravadas pela Polícia Civil e divulgadas pelo Fantástico mostram a suspeita sorrindo repetidamente ao longo do interrogatório.
"É um caso aberrante. Porque evidencia extrema frieza. Impressionante", declarou o delegado Buss.
Júlia prestou depoimento sobre a morte do namorado no dia 22 de maio, dois dias após o corpo de Luiz Marcelo ser encontrado em estado avançado de decomposição no apartamento onde ambos viviam, no Engenho Novo, Zona Norte do Rio. Desde então, Júlia está foragida.
No depoimento, Júlia relatou que deixou o apartamento na segunda-feira (20), após uma discussão no dia anterior. Ela afirmou que Luiz Marcelo estava bem quando saiu e que ele havia preparado o café da manhã para ela. No entanto, o delegado Buss destacou as inconsistências em seu relato e a ausência de reações emocionais apropriadas quando confrontada com a gravidade das acusações.
"Eu falei para ela: 'Essa história não condiz com a realidade. Você disse que gostava tanto de Luiz Marcelo e eu acabei de falar que ele foi encontrado morto e você é a principal suspeita'. Ela não esboçou uma reação característica, uma reação típica de alguém que é confrontada com essa notícia", disse Buss.
A polícia também investiga se Júlia utilizou o telefone de Luiz Marcelo, após a sua morte, para pedir a antecipação de um pagamento referente à venda de um imóvel. Mensagens suspeitas enviadas do celular de Luiz Marcelo, pedindo antecipação de um pagamento, levantaram mais dúvidas sobre a versão de Júlia.
Testemunhas relataram pressões por parte de Júlia para que Luiz Marcelo a incluísse como beneficiária em contratos de venda de imóveis. Uma amiga de Júlia, Suyane Breschak, que se apresenta como cigana, foi presa sob suspeita de envolvimento na trama. Suyane afirmou ter atuado como mentora espiritual de Júlia e revelou que a suspeita contraiu uma dívida significativa devido a "trabalhos" espirituais realizados para esconder sua profissão de garota de programa dos parceiros.
Além disso, o delegado Buss destacou que duas armas registradas no nome de Luiz Marcelo desapareceram do apartamento, aumentando a preocupação com a potencial periculosidade de Júlia, que permanece foragida.
As investigações continuam, com a polícia buscando rastrear a movimentação financeira de Júlia e localizar as armas desaparecidas. A busca por justiça para Luiz Marcelo Ormond segue, enquanto a frieza demonstrada pela principal suspeita adiciona uma camada de perplexidade e indignação ao caso.
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