Presidência encontra os 261 móveis do Alvorada sumidos, após polêmica envolvendo acusações de Lula à Bolsonaro, Detalhe: governo gastou R$ 196,7 mil para comprar novos móveis
A Presidência da República anunciou na quarta-feira (20) a localização dos 261 móveis do Palácio do Alvorada que estavam desaparecidos desde a transição de governo, em janeiro de 2023. A descoberta ocorreu após uma polêmica gerada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que sugeriu que o antecessor, Jair Bolsonaro (PL), teria levado os móveis.
O jornal Folha de S.Paulo foi o primeiro a noticiar a recuperação dos móveis, que foram encontrados em "dependências diversas" do Palácio do Alvorada. Lula havia levantado a questão na primeira semana de seu governo, afirmando que alguns cômodos estavam desprovidos de móveis, sugerindo que eles haviam sido retirados durante a gestão anterior.
Após a localização dos móveis, o governo federal emitiu uma nota destacando o descaso com a manutenção do patrimônio, sem citar nominalmente Bolsonaro. No entanto, algumas horas depois, um novo comunicado responsabilizou diretamente o ex-presidente pela falta de controle patrimonial, indicando que parte dos móveis estava abandonada em depósitos externos ao Palácio da Alvorada.
Bolsonaro, por sua vez, utilizou suas redes sociais para criticar Lula, afirmando que todos os móveis estavam no Alvorada e acusando o ex-presidente de incorrer em falsa comunicação de furto.
A saga dos móveis do Alvorada ganhou destaque nacional, revelando uma disputa política entre os dois ex-presidentes e colocando em foco a gestão do patrimônio público.
Fonte: Folha de S. Paulo
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