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Foto do escritorGabriel Oliveira

PF aponta suposto plano: Militares planejavam envenenar Lula, Moraes e Alckmin e monitoravam autoridades, aponta PF

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (19), a Operação Contragolpe, que resultou na prisão de quatro militares das Forças Especiais e um policial federal acusados de participar de um plano para executar um golpe de Estado após as eleições de 2022.

Segundo a investigação, os suspeitos pretendiam assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, utilizando métodos como envenenamento e explosivos.

Os detalhes do plano constam na decisão do próprio ministro Moraes, que autorizou as prisões. As ações incluíam monitoramento das autoridades desde novembro de 2022, com o objetivo de identificar rotas de segurança e vulnerabilidades.


O plano, denominado "Punhal Verde e Amarelo", foi elaborado e impresso no Palácio do Planalto em dezembro daquele ano, durante o mandato de Jair Bolsonaro, que estava no local no momento da impressão.


Golpistas monitoraram segurança de autoridades


Os investigados, liderados pelo general da reserva Mario Fernandes, traçaram estratégias detalhadas para eliminar as autoridades. O presidente Lula era descrito nos documentos como um alvo vulnerável devido à sua saúde, e o uso de veneno foi cogitado como método principal. Alexandre de Moraes seria atacado com explosivos durante eventos públicos, mas os conspiradores reconheceram os altos riscos envolvidos na operação.


Os envolvidos chamavam o plano geral de "Copa 2022" e trocavam informações em arquivos e grupos de mensagens. Além disso, o policial federal preso utilizou informações privilegiadas para repassar dados sobre a segurança de Lula e outros alvos. A PF revelou que parte das ações visava neutralizar o governo eleito antes da posse em 1º de janeiro de 2023.


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Os documentos apreendidos indicam que o general Mario Fernandes, que ocupou cargos no governo Bolsonaro, coordenava a operação e tinha ligação com grupos radicais que protestavam contra o resultado das eleições. Ele foi um dos responsáveis por imprimir os planos no Planalto e repassá-los ao Palácio da Alvorada, residência oficial de Bolsonaro na época.


A PF segue investigando o envolvimento de outras pessoas e analisa os materiais apreendidos para identificar possíveis cúmplices e financiadores do esquema golpista.

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