"Paralisação Lunar" Inicia Nesta Sexta: O Fascinante Fenômeno ocorre a cada 18 anos

Fenômeno acontece aproximadamente a cada 18 anos; efeito no céu poderá ser observado até meados de 2025

A partir desta sexta-feira (21), o céu noturno será agraciado com um fenômeno raro e fascinante: o lunistício, também conhecido como “paralisação lunar”. Esse evento celeste ocorre aproximadamente a cada 18 anos, fazendo com que a Lua permaneça visível por um período mais prolongado no céu, criando a ilusão de que está "paralisada".

Fenômeno acontece aproximadamente a cada 18 anos

O lunistício de 2024 poderá ser observado até meados de 2025, com seu pico esperado para janeiro do próximo ano. Durante este fenômeno, a Lua nasce e se põe em pontos extremos do horizonte, resultando em noites em que ela parece fixar-se em uma posição por mais tempo.

O que é o lunistício?

Semelhante ao Sol, a Lua também nasce no leste e se põe no oeste. No entanto, ao contrário do Sol, os pontos de nascimento e ocaso da Lua variam significativamente ao longo de um mês e dos anos. A cada 18,6 anos, esses pontos extremos se alinham de tal maneira que causam a “paralisação lunar”.

Este fenômeno foi observado pela última vez em 2006 e não se limita a um único fim de semana; sua visibilidade se estende por um longo período, permitindo que astrônomos e entusiastas do céu noturno acompanhem suas nuances ao longo de muitos meses.

Como observar o lunistício?

Observar o lunistício requer paciência e atenção ao céu noturno ao longo do ano. Notar as sutis mudanças nos locais onde a Lua nasce e se põe pode proporcionar uma compreensão mais profunda desse evento celestial. É importante destacar que o lunistício de 2024 será visível apenas do Hemisfério Norte e, infelizmente, não poderá ser observado do Brasil.

Para aqueles no Hemisfério Norte, o início do lunistício coincide com o Solstício de Verão, tornando a data ainda mais especial para a observação astronômica.

Enquanto o lunistício promete noites longas e luminosas para os observadores afortunados, ele também serve como um lembrete da complexidade e beleza dos movimentos celestes que influenciam nosso mundo de maneiras sutis, mas significativas.