Mulher de Zé Vaqueiro Mostra Momento em que Filho de 9 Meses Sofreu Parada Cardíaca: 'Agir para Salvá-lo'

A empresária Ingra Soares, esposa do cantor Zé Vaqueiro, compartilhou vídeos do angustiante momento em que seu filho, Arthur, de 9 meses, sofreu uma parada cardíaca. O bebê, que nasceu com Síndrome de Patau, havia deixado o hospital há apenas 24 horas antes de ser internado novamente na UTI.

"Eu não consigo explicar o que eu senti hoje. Não consegui pensar em mais nada, só em agir pra salvar meu filho. Tudo aconteceu muito rápido. Eu já estava desesperada esperando a ambulância chegar. O meu corpo todo tremendo, mas eu não conseguia ficar sem fazer nada. Era fazendo e orando", descreveu a empresária.

Ingra também fez um apelo às pessoas que obstruem a passagem de ambulâncias nas estradas. "As pessoas não têm empatia quando tem uma ambulância com o alerta ligado precisando correr contra o tempo. Deixo aqui o meu apelo. Por favor, dê espaço pra esses grandes profissionais (guerreiros) passarem. Tem uma vida precisando ser socorrida. Hoje foi o nosso filho, mas amanhã pode ser um parente de vocês. Ou até mesmo você!", pediu.

Apesar da crise, Zé Vaqueiro precisou subir ao palco para realizar um show em Teresina, mostrando grande profissionalismo. Ingra fez uma declaração de amor ao marido:

"Passamos por tudo isso hoje, com o nosso psicológico totalmente abalado. Ele seguiu pra fazer o trabalho com maestria. Ele é meu exemplo de calmaria e dedicação. Te amo, Zé. Só me sinto forte ao seu lado", escreveu.

Entenda a Doença do Filho de Zé Vaqueiro

A Síndrome de Patau é uma má-formação congênita que afeta o sistema nervoso. Caracteriza-se pela presença de uma trissomia do cromossomo 13, resultando em diversas anomalias. A doença pode ser identificada durante a gestação por meio de exames pré-natal. Entre as complicações estão doenças renais, problemas coronários, atraso mental, malformações de membros ou órgãos e microcefalia.

A Síndrome de Patau não tem cura e a expectativa de vida é geralmente baixa. Embora alguns pacientes possam chegar aos 10 anos com acompanhamento médico intensivo, muitos não sobrevivem além das primeiras semanas de vida.