MOVIMENTO DE MÃES DEFENDE QUE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NÃO TENHAM CELULAR ANTES DE 14 ANOS
Proposta baseia-se em pesquisas sobre os malefícios do uso excessivo de smartphones na infância e adolescência
Um grupo de mães de escolas particulares em São Paulo lançou o Movimento Desconecta, defendendo a criação de ambientes escolares livres de celulares e propondo que crianças só tenham acesso a smartphones a partir dos 14 anos e a redes sociais após os 16.
Baseado em estudos que apontam prejuízos significativos do uso de celulares ao comportamento de crianças, como ansiedade, depressão e dificuldades de concentração, irritabilidade e cumpulsividade ao uso, o movimento segue exemplos internacionais, como o Wait Until 8th dos EUA e o Smartphone Free Childhood do Reino Unido. O psicólogo Jonathan Haidt, autor do best-seller "A Geração Ansiosa", é uma das principais referências, ressaltando a imaturidade neurológica e emocional das crianças para lidar com o mundo digital.
O pediatra brasileiro Daniel Becker, conhecido por sua campanha Celular Zero nas Escolas, também apoia a iniciativa, enfatizando os danos causados à aprendizagem e ao desenvolvimento social pelo uso de celulares nas escolas.
A campanha, que já conta com mais de 15 mil seguidores no Instagram, propõe um acordo entre as famílias para evitar a pressão social e promover um desenvolvimento mais saudável para as crianças.
As fundadoras acreditam que, enquanto não houver uma regulamentação oficial, cabe às famílias tomarem a frente na proteção das crianças contra os excessos da tecnologia.
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