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Foto do escritorRedação Renalice Silva - Geral

Mercado Brasileiro em Queda: O Que Esperar no Segundo Semestre de 2024?

Após um primeiro semestre desafiador, o mercado financeiro brasileiro enfrenta questões críticas sobre seu futuro. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, registrou uma queda de 7,7% em reais e 19,5% em dólares, posicionando-se entre os piores desempenhos globais.


Confira abaixo o resumo do primeiro semestre para a Bolsa brasileira em um gráfico:

Inicialmente, o Brasil era visto como um beneficiário da tendência de desinflação e do ciclo de flexibilização do Federal Reserve (Fed), que havia sido precificado com sete cortes de juros previstos para este ano. No entanto, à medida que essas expectativas foram ajustadas para menos cortes, o mercado brasileiro sofreu uma retração significativa.


Os riscos domésticos, especialmente relacionados às políticas fiscal e monetária, também contribuíram para a pressão sobre os ativos do país. Segundo a equipe de estratégia da XP Investimentos, composta por Fernando Ferreira, Jennie Li, Júlia Aquino e Felipe Veiga, o nível atual de preços das ações brasileiras é considerado atrativo, com estimativas de lucros revisadas para cima recentemente para as empresas do Ibovespa.


A grande questão para o segundo semestre é identificar os possíveis catalisadores para a recuperação do mercado. A XP Investimentos aponta que uma combinação de fatores, como o início de um ciclo de flexibilização do Fed e um fluxo positivo de notícias sobre as políticas fiscais e monetárias domésticas, pode servir como gatilhos para a retomada do mercado.


Históricos indicam que o Ibovespa tende a ser beneficiado durante ciclos de corte de juros nos EUA, superando outros mercados globais. Nos últimos seis ciclos de flexibilização dos EUA, as ações brasileiras subiram, em média, 30% no ano seguinte ao primeiro corte de juros, superando os mercados emergentes e desenvolvidos. A XP manteve sua projeção de valor justo para o Ibovespa em 145 mil pontos para o final de 2024, representando um potencial de valorização de 17% em relação ao fechamento do primeiro semestre.


Em sua carteira top 10 para julho, a XP adicionou Suzano (SUZB3) e removeu Gerdau (GGBR4). Confira abaixo a carteira da XP para julho:

Impacto do Câmbio e Juros


O Itaú BBA destacou o avanço do dólar, que subiu de R$ 5,45 para R$ 5,58 na última semana, um aumento de 2,4%, e acumulou uma valorização de 15% no primeiro semestre. A taxa de câmbio está respondendo à incerteza fiscal, agravada pelo aumento das despesas públicas, especialmente nos benefícios previdenciários, que cresceram 13% em termos reais até maio de 2024, enquanto a receita líquida subiu apenas 9%.


O banco alerta que a ausência de medidas fiscais eficazes pode levar a uma deterioração contínua da taxa de câmbio, influenciando negativamente a curva de juros. A expectativa é de que a taxa Selic, atualmente em 10,5%, possa sofrer novos aumentos, impactando ainda mais o cenário econômico.


A movimentação legislativa, especialmente em relação à pauta fiscal, será crucial para o desempenho dos ativos domésticos. No cenário internacional, a divulgação de dados econômicos nos EUA, incluindo a ata da última reunião de política monetária do Fed e os dados do mercado de trabalho (payroll), será acompanhada de perto pelos investidores.



📷 XP

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