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Foto do escritorGabriel Oliveira

Com Déficit de R$ 998,6 bilhões. Governo Lula Corta R$ 5,7 Bilhões no Orçamento e Atinge Programas Sociais e Órgãos Federais

Verbas da Farmácia Popular, Auxílio Gás e rodovias são impactadas; Previdência Social recebe aumento de R$ 13 bilhões

BRASÍLIA – O governo federal anunciou um corte de R$ 5,7 bilhões em despesas não obrigatórias, afetando diversos programas e órgãos, como a Receita Federal, Polícia Federal, Exército, Farmácia Popular, ensino integral e Auxílio Gás.



Gastos Públicos só Aumentam Déficit e Sinalizam Desafios Econômicos para a população. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta um déficit nominal quase tão elevado quanto o registrado no auge da pandemia de COVID-19, já registrando R$ 998,6 bilhões.

As obras em rodovias federais também sofreram com a tesourada. Por outro lado, houve um aumento de R$ 13 bilhões na previsão de gastos com a Previdência Social devido à crescente demanda por benefícios.


O Ministério do Planejamento afirmou que os ajustes não comprometerão as políticas públicas ou atividades dos órgãos. No entanto, entidades como o Exército e a Polícia Federal expressaram preocupações sobre o impacto negativo em suas operações e planejamento estratégico.


O programa Farmácia Popular perdeu R$ 185 milhões na gratuidade de medicamentos e R$ 107 milhões no sistema de co-pagamento. Já o Auxílio Gás, que ajuda famílias carentes a comprarem gás de cozinha, teve um corte de R$ 69,7 milhões. O ensino integral, um programa prioritário do Ministério da Educação, sofreu uma redução de R$ 165,8 milhões.


Economistas alertam que o aumento das despesas previdenciárias está pressionando o Orçamento, forçando cortes em investimentos e na manutenção de serviços públicos.


Especialistas defendem a necessidade de uma reforma profunda na Previdência para evitar que os gastos do Governo continuem sufocando o orçamento.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também foi afetado, com cortes de 100% em verbas para 12 obras em rodovias federais. Apesar disso, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) afirmou que o remanejamento visa otimizar a alocação de recursos sem prejudicar os empreendimentos em execução.


Enquanto isso, as emendas parlamentares permanecem blindadas, protegidas por legislação que impede o governo de reduzi-las, garantindo que os recursos indicados por deputados e senadores sejam liberados conforme planejado.

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