Deputado Coronel Ulysses Inicia Coleta de Assinaturas para Instaurar CPI sobre Suposto Fornecimento Ilegal de Dados por Redes Sociais no Brasil, Sob Supostas Ordens do Judiciário Brasileiro
- Redação 24Hrs
- 11 de abr. de 2024
- 2 min de leitura
O deputado Coronel Ulysses, em conjunto com outros dez parlamentares federais, deu início à coleta de assinaturas para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar alegados fornecimentos de dados por plataformas de redes sociais no Brasil sem o devido processo legal, bem como a suspensão seletiva de contas de parlamentares e jornalistas em redes sociais.

O requerimento de Ulysses, que busca lançar luz sobre essas questões delicadas, ultrapassou rapidamente 30 das 171 assinaturas necessárias para a criação da CPI.
A decisão de instaurar a CPI foi anunciada durante audiências no Parlamento Europeu, onde o deputado Ulysses e uma delegação de parlamentares denunciaram violações de direitos humanos e perseguições políticas no Brasil.
Essas alegações ganharam repercussão internacional, sendo amplificadas pelo empresário Elon Musk, proprietário da rede social X (ex-Twitter), que manifestou apoio à missão oficial.
A iniciativa surge em meio a um escândalo recente envolvendo o vazamento de e-mails entre funcionários do setor jurídico do Twitter no Brasil, que detalham solicitações e ordens judiciais recebidas sobre conteúdos de seus usuários.
As mensagens revelam pedidos de diversas instâncias do Judiciário brasileiro solicitando dados pessoais de usuários que utilizavam hashtags sobre o processo eleitoral e moderação de conteúdo.
Elon Musk, em suas postagens, acusou autoridades brasileiras de restringirem arquivos de perfis publicados em sua plataforma, avançando sobre a liberdade de expressão.
O deputado Ulysses enfatizou a gravidade das denúncias e destacou a importância da CPI para investigar a fundo essas questões que afetam os direitos dos cidadãos brasileiros.
A CPI proposta por Ulysses conta com o apoio de diversos parlamentares, incluindo Bia Kics, Julia Zanata, Gustavo Gayer, Ricardo Salles, Marcos Pollon, Rodrigo Valladares, Alberto Fraga, Capitão Alden, Luiz Philippe de Orleans e Bragança, e Roberto Duarte, que atuam como coautores do requerimento.
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