Bocalom diz que só não assumiu Prefeitura com Alysson em 2012 porque “eleição foi tomada”
Na manhã desta sexta-feira (26), uma troca de amabilidades entre o prefeito Tião Bocalom e o secretário de Governo Alysson Bestene foi registrada durante um encontro envolvendo membros da classe política, pastores e líderes religiosos de orientação evangélica. Bocalom relembrou que ele e Bestene foram companheiros de chapa nas eleições municipais de 2012, destacando que ambos não assumiram a prefeitura na época devido à alegada tomada da eleição.
"Não posso aceitar uma derrota numa eleição onde a diferença de votos do vitorioso para os derrotados, que fomos nós, foi de menos de meio por cento. Não aceito isso e digo que aquela eleição foi tomada", afirmou Bocalom.
Em 2012, após perder as eleições para o Governo do Estado em 2010, Bocalom disputou as eleições municipais com Bestene como candidato a vice. A disputa foi contra o então petista Marcus Alexandre, que acabou sendo eleito e reeleito em 2016.
Para as eleições de 2024, Bocalom e Marcus Alexandre devem se encontrar como adversários, com Alysson Bestene também na disputa. Bocalom concorrerá à reeleição, Marcus Alexandre será candidato pelo MDB, e Bestene pelo PP, o mesmo partido pelo qual o atual prefeito foi eleito em 2020.
No mesmo evento, o deputado federal Coronel Ulysses Araújo anunciou a articulação para a vinda do ex-presidente Jair Bolsonaro ao Acre, em março deste ano, para a solenidade de filiação de Bocalom ao PL. O cenário político local continua aquecido, com perspectivas de uma campanha eleitoral intensa em 2024.
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