Após denúncias por fornecimento de Carne estragada em escola; Secretário de Educação nega perseguição e anuncia novo processo administrativo
Em meio a controvérsias relacionadas ao afastamento da ex-diretora Ada Cristina da Escola Estadual Jornalista Armando Nogueira, o secretário estadual de educação, Aberson Carvalho, emitiu uma nota de esclarecimento para abordar o assunto. Na nota, Carvalho nega categoricamente qualquer alegação de perseguição à ex-diretora e esclarece que o afastamento não foi resultado de um vídeo publicado, mas sim de um processo administrativo que identificou falhas no cumprimento de suas responsabilidades.
O cerne da questão gira em torno da gestão e da garantia da qualidade dos alimentos fornecidos às escolas. Segundo Carvalho, essa responsabilidade recai sobre a equipe gestora, e o afastamento da ex-diretora se deu devido à inadequação no cumprimento dessas obrigações inerentes ao cargo.
Além disso, o secretário anunciou a abertura de um novo procedimento administrativo para investigar a qualidade da carne fornecida à escola. Essa medida evidencia o compromisso da Secretaria Estadual de Educação em garantir a qualidade dos alimentos oferecidos aos estudantes, visando preservar sua saúde e bem-estar.
A nota tem como objetivo principal trazer transparência ao caso e esclarecer os motivos por trás do afastamento da ex-diretora. Agora, cabe ao novo processo administrativo conduzir uma investigação minuciosa sobre a qualidade da carne fornecida à escola, assegurando assim a integridade dos serviços educacionais prestados.
Segue abaixo o comunicado na íntegra:
"A Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE), em relação à qualidade da carne fornecida aos alunos da Escola de Ensino Integral Armando Nogueira, esclarece que:
"A responsabilidade pelo recebimento da carne e pela verificação de sua qualidade é da gestão da escola. Os gestores são os responsáveis, no contrato, pelo recebimento do produto. Compete à Secretaria de Educação realizar licitações, indicando as especificações e priorizando sempre a qualidade do alimento desejado, e pagar pelo produto solicitado.
Portanto, se está sendo entregue outro tipo de carne que não foi licitado pela SEE, cabe à equipe gestora informar e, inclusive, recusar o recebimento do produto, comunicando o fato ao Departamento de Alimentação Escolar da Secretaria.
A SEE não tem como averiguar a qualidade da carne que chega à escola, a menos que seja informada pelo gestor. Ao receber essa informação, o órgão tem condições de notificar o fornecedor e exigir o cumprimento do contrato.
Além disso, esclarece-se que não é devido a "denúncias" sobre a qualidade da carne que a gestora em questão está sendo afastada do cargo, mas sim pelo não cumprimento dessas e de outras responsabilidades inerentes ao cargo, o que pode levar ao afastamento ou à abertura de processos administrativos contra qualquer gestor.
Por fim, a SEE informa que será aberto um processo administrativo interno para investigar a denúncia sobre a qualidade da carne fornecida à escola e reitera o compromisso com a qualidade do ensino, com a oferta de uma alimentação de alta qualidade a todos os nossos estudantes e com a transparência em todos os processos relacionados à Educação."
Aberson Carvalho
Secretário de Estado de Educação.
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